Não me permito
O abalo
Por querelas
Que fogem ao meu controle
Tudo foi feito
Para apaziguar
A aceitação das desculpas
Parte de quem as recebe
E não de quem as pede
Repetidas vezes
O perdão silencioso
Tem poucos méritos
Porque só eu sei
Que perdoei
Mas continuo querendo
Que o outro
Sofra as consequências
Do meu orgulho ferido
Será que a ofensa
É tão grave assim
Para que eu me magoe
Por tanto tempo?
Água que corre
Vida que passa
E renasce
Não me permito mais
Chorar o leite derramado
E sim recompor o copo
Esvaziado por este desperdício
Fernando Luiz
Tao dificil, mas sempre necessario, eh perdoar! Lindo! Natalia O
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