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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Sonetos de amor II

Soneto homogêneo

A mistura homogênea consegue juntar
Dois materiais com propriedades químicas semelhantes
E o sentimento homogêneo que cultivamos
Nos torna cada vez mais unidos por nossas afinidades

Porque meu corpo necessita do teu
E meu espírito igualmente carece da tua essência
Já não se sabe onde começa um e termina o outro
Pois, sendo homogêneos, não saberão nos diferenciar

E nessa mistura de propriedades constantes
Em todas as suas regiões
O amor não é tão constante assim

Ele é exponencial
Pois cresce espantosamente
A cada dia que te conheço melhor

Soneto diferencial

Duas almas semelhantes, quando juntas
Somatizam as afinidades, já que se entendem mutuamente
Porém, potencializam os defeitos
Que são encontrados em ambos e na mesma qualidade

Então vedes a importância
Do nosso amor complementar
Te trago harmonia quando estás tensa
Me traz responsabilidade quando estou disperso

Tal qual o Yin-Yang
Nossas almas se completam em um total mutualismo
Onde o que falta em um, sobra no outro

E a nossa única semelhança
Neste amor tão diferencial
É o desejo mútuo de que desfrutemos juntos da eternidade

Fernando Luiz

Um comentário:

  1. Caro amigo Fernando

    Quando penso no amor que vivo
    entendo o quanto é valioso
    o estar e o saber-se vivo.

    Vida longa a este novo espaço de sentimentos.

    Sua amizade é preciosa para mim

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