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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Sonetos de amor

Soneto essencial

A matéria aprisiona, pois tem limites
A essência é como uma gás, se expande
O sentimento cultivado em nós é, então, essencial
Pois é notória a sua exponencial expansão

O meu espírito e o teu espírito (nossas essências)
Não ficarão jamais segregados
Mesmo que a geografia nos impeça
Nossa química é uma reação que já deu certo

E o que impressiona mais
É que basta eu saber da tua existência
Para que a minha essência se expanda e se eleve

E se a ascensão mútua de essências
Não constitui aquilo que chamamos de amor
Serei incapaz de definir e entender este sentimento

Soneto inicial

Existe uma descrição bíblica do início dos tempos
Porém, é difícil diferenciar alegoria da realidade
Assim como talvez seja impossível precisar quando ocorreu
O primeiro batimento descompassado do meu comboio de cordas por ti

Conhecer tua individualidade foi avistar o Éden
Partilhar momentos contigo foi padecer no Paraíso
Passear pelo teu corpo foi o meu pecado
Mas, ao contrário de Adão e Eva, não me censuro pela culpa

A culpa é associada ao erro
Paixão apenas carnal, realmente é equívoco
Já que não permite uma espiritual reciclagem

Não posso sentir culpa em te amar
Pois o surgimento desta força em mim
Representa a gênese da minha existência

Fernando Luiz

Um comentário:

  1. Coragem ele tem, só falta eu lembrar. Hahaha.
    Ele vestiu a blusa rosa, mais eu esqueci de bater a foto. ¬¬
    Beijos ;*

    www.deliriosdeconsumista.blogspot.com

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