Dos teus lábios
Saem as mais doces mentiras
Uma cobra que induz o homem
A morder a maça envenenada
O incauto se inebriaria
Com as tuas amorosas falácias
Que à menor pressão
Se esvaem
Como castelo de cartas
Sofrível é a mulher que encanta
Usando como força motriz
A carência imposta
Por outra relação fracassada
Ela busca
Sem sucesso
Preencher o vazio
Com o nada
Flerta,
Busca ser desejada
Envia sinais,
Que os tolos captam
E mergulham
Mal sabem
Que seus ensejos
São para eles
Areia movediça
Vacinar-se é a melhor estratégia
Os menores sinais denunciam
A sedutora infértil
Seu exagero
Seu olhar perdido
Atestam sua esterilidade
Dela nada se extrai
Nada se cria
A não ser
Fugazes prazeres
O pueril
Sangra
Tal qual hemofílico fosse
O imunizado
Contrai uma leve escoriação
Que o menor dos esparadrapos
Se torna capaz de curar
Fernando Luiz
Um exercício plural da manifestação do "Eu Lírico" (Representação de Múltiplos Personagens Através da Poesia)
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
segunda-feira, 25 de março de 2013
Porque não você
Você não me conhece
Em parte por viver comigo uma fantasia
Em parte por não me deixar entrar na tua realidade
E em parte pelo meu medo de ser feliz
Ou pela certeza incerta, de ser infeliz
Na prática
Você não me convidou
A viver
No país das maravilhas
Na hora H
Não mostrou nada
Só um choro
Que rapidamente se esvaiu
E se sofreu
Foi de forma egoísta
E velada
E amor é troca
Compartilhar
Dores e sabores
Infelizmente, pavimentamos apenas suspiros
Voláteis
Não construímos nada
Pela superação de desafios
Sobrepujando a dor
Sorriso fácil
Nunca foi símbolo
Irrefutável de amor
Confidenciei
Que declarar amor
Só o faria
Na certeza
De ser perene
E tenha certeza
Eu sei
Daquilo que foi proferido
Pois a intensidade
E a veracidade
Da declaração
Permanecem na mesma intensidade
Você, bipolarmente
Se apaixona intensamente
E odeia intensamente
E a sua instabilidade
É fatal
Para o meu equilíbrio
Sem sombra de dúvidas
Não suportaria
E não me permitiria
Viver ao sabor
E à sombra
De suas emoções
Incompatível
À minha personalidade
Ser marionete
De uma mulher
Mesmo sendo aquela
Que mais amei
E que ainda amo
O orgulho é um sentimento nocivo
O desprezo é uma atitude torpe
Sentir orgulho pelo desprezo
Infla o seu ego
Como um balão infantil
Lindo, colorido e imponente por fora
E cheio de ar, vazio, por dentro
Saiba que, o que nos preenche,
Apenas
Não é o orgulho
E nem o desprezo
É o amor
Que você tanto insiste
Em negar
Ou esconder
Amo e sinto pena
De ti
Eis alguns dos motivos
Que explicam, pelo menos por agora
Pelo menos por essa vida
Porque não você...
Fernando Luiz
Em parte por viver comigo uma fantasia
Em parte por não me deixar entrar na tua realidade
E em parte pelo meu medo de ser feliz
Ou pela certeza incerta, de ser infeliz
Na prática
Você não me convidou
A viver
No país das maravilhas
Na hora H
Não mostrou nada
Só um choro
Que rapidamente se esvaiu
E se sofreu
Foi de forma egoísta
E velada
E amor é troca
Compartilhar
Dores e sabores
Infelizmente, pavimentamos apenas suspiros
Voláteis
Não construímos nada
Pela superação de desafios
Sobrepujando a dor
Sorriso fácil
Nunca foi símbolo
Irrefutável de amor
Confidenciei
Que declarar amor
Só o faria
Na certeza
De ser perene
E tenha certeza
Eu sei
Daquilo que foi proferido
Pois a intensidade
E a veracidade
Da declaração
Permanecem na mesma intensidade
Você, bipolarmente
Se apaixona intensamente
E odeia intensamente
E a sua instabilidade
É fatal
Para o meu equilíbrio
Sem sombra de dúvidas
Não suportaria
E não me permitiria
Viver ao sabor
E à sombra
De suas emoções
Incompatível
À minha personalidade
Ser marionete
De uma mulher
Mesmo sendo aquela
Que mais amei
E que ainda amo
O orgulho é um sentimento nocivo
O desprezo é uma atitude torpe
Sentir orgulho pelo desprezo
Infla o seu ego
Como um balão infantil
Lindo, colorido e imponente por fora
E cheio de ar, vazio, por dentro
Saiba que, o que nos preenche,
Apenas
Não é o orgulho
E nem o desprezo
É o amor
Que você tanto insiste
Em negar
Ou esconder
Amo e sinto pena
De ti
Eis alguns dos motivos
Que explicam, pelo menos por agora
Pelo menos por essa vida
Porque não você...
Fernando Luiz
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