A poesia é mais
Que retrato de banalidades
Trivial é o poeta
Que cultua a monotonia
A melancolia exacerbada
O amor inalcançável
As amenidades recorrentes
Uma mesmice sem fim
A rotina poética me incomoda
Pois soa falsa a insistência
Em discorrer sobre um tema só
Parece fingimento exaltar eterna alegria
Ou mediocridade passiva, o sofrer eterno
Pois o poeta, assim como o homem, é plural
Fernando Luiz
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