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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Soneto Monótono

A poesia é mais
Que retrato de banalidades
Trivial é o poeta
Que cultua a monotonia

A melancolia exacerbada
O amor inalcançável
As amenidades recorrentes
Uma mesmice sem fim

A rotina poética me incomoda
Pois soa falsa a insistência
Em discorrer sobre um tema só

Parece fingimento exaltar eterna alegria
Ou mediocridade passiva, o sofrer eterno
Pois o poeta, assim como o homem, é plural


Fernando Luiz

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