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domingo, 30 de outubro de 2011

Inteligência Emocional

O obscurantismo
Da própria alma
É a pior chaga
Que alguém pode carregar
A pueril preocupação
Com sentimentalismos debilóides
Rascunhos do que seria uma indivudalidade
Na verdade,
Fragmentada pelos próprios devaneios
Perdida em uma realidade paralela
Que só existe na verdade
Em seus sofismas pessoais
E na sua loucura particular

E a cegueira é tão intensa
Que preocupado em exaltar sua condição
De eterno sofredor
Rebaixa aqueles que lhe estenderam a mão
Nos mais críticos momentos
E exalta o fator de angústia
Aquele por quem sempre sofreu
E venerou
Mas que sempre o relegou
A segundo plano

Cuspir no prato que se come
É pensar limpar a própria essência
Do martírio que a consome
Inútil ilusão
Porque o que é do homem
O bicho não come
E até o verme rejeita

E tal bactéria resistente
O martírio se replica
Pois um simples escarro
Não serve para limpar todo o escárnio
Auto-gravado a ferro quente
No próprio espírito

Ilusão de viver se achando
O supra-sumo da intelectualidade
Mas, na verdade
Desprezar o afago da mão amiga
E exaltar o carrasco do dia-a-dia
É atestar
Fracasso
De inteligência
Emocional

Um poema que
Se inteligente emocionalmente
O autor também fosse
Nem escreveria
Pois o silêncio
É a melhor resposta
A quem apedreja
A mão que lhe afaga
...

Fernando Luiz

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