A ampulheta
Move o pó
E mesmo ficando mais velho
Não me sinto só
Envelhecer
Faz parte da vida
É opção pessoal
Cultivar feridas
E esta data
Não é só minha
É a celebração da vida
Com as pessoas queridas
E neste dia, tristezas não permito
Da angústia não serei solidário
Me permito confraternizar com os meus
Um dia de feliz aniversário
Fernando Luiz
Um exercício plural da manifestação do "Eu Lírico" (Representação de Múltiplos Personagens Através da Poesia)
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Círculo Vicioso
O mundo gira
E giram mais
As cabeças
Que padecem
Nessa roda gigante
Chamada vida
Cabeças
Que rolam
Por mãos
Que tosam
O sangue
Dos que choram
A vida
Seria
Alegria
Todavia
A via
Da agonia
Todo dia
Nos policia
E o carrasco
Causa asco
E espanto
Pois corta o encanto
Destruindo o recanto
E silenciando o canto
Dos que riam tanto
E o sofrimento
Causado pelo egoísmo
É o desalento
Que o homem
Carrasco de talento
Cria em si mesmo
Enchendo de sofrimento
A sua própria vida
Num movimento
Sem consciência
E dilacerante
De sua própria essência
Fernando Luiz
E giram mais
As cabeças
Que padecem
Nessa roda gigante
Chamada vida
Cabeças
Que rolam
Por mãos
Que tosam
O sangue
Dos que choram
A vida
Seria
Alegria
Todavia
A via
Da agonia
Todo dia
Nos policia
E o carrasco
Causa asco
E espanto
Pois corta o encanto
Destruindo o recanto
E silenciando o canto
Dos que riam tanto
E o sofrimento
Causado pelo egoísmo
É o desalento
Que o homem
Carrasco de talento
Cria em si mesmo
Enchendo de sofrimento
A sua própria vida
Num movimento
Sem consciência
E dilacerante
De sua própria essência
Fernando Luiz
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