A vedete
é a única vivência
daqueles que sempre
buscam a evidência
Chamar a atenção
sem pudor ou consciência
atitudes que me fazem
perder a paciência
Intolerante, talvez
Mas, não cedo a vez
A quem age com insensatez
O barulho não me convém
Para quem talento tem
Reconhecimento naturalmente vem
Fernando Luiz
Um exercício plural da manifestação do "Eu Lírico" (Representação de Múltiplos Personagens Através da Poesia)
quinta-feira, 30 de junho de 2011
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Soneto Contraditório (?)
Eu não sou o poeta das doces palavras
Eu sou o poeta que acusa
Que coloca o dedo na ferida
Que a faz sangrar
Não tenho como objetivo preencher
Sua vida de eufemismos que enganam
Jamais irá ouvir da minha boca o banal elogio
Nem da minha pena lerá a fantasia de que a vida é bela
Eu sou o fantasma do escárnio
Porque a realidade em que vivemos
É um escândalo constante
E sei que quando aponto o indicador
Três dedos voltam, direcionando-se para mim
Então, conclui-se que escrevo mais para a minha própria correção
Fernando Luiz
Eu sou o poeta que acusa
Que coloca o dedo na ferida
Que a faz sangrar
Não tenho como objetivo preencher
Sua vida de eufemismos que enganam
Jamais irá ouvir da minha boca o banal elogio
Nem da minha pena lerá a fantasia de que a vida é bela
Eu sou o fantasma do escárnio
Porque a realidade em que vivemos
É um escândalo constante
E sei que quando aponto o indicador
Três dedos voltam, direcionando-se para mim
Então, conclui-se que escrevo mais para a minha própria correção
Fernando Luiz
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